Utilidade pública, finalmente.

Para corrigir o erro de alguns desenganados, hoje a equipe da 89 fm estava na frente da ETEC Júlio de Mesquita, minha escola, para dar um nome (se já tinha eu não o sei, e to com preguiça de colocar no Google) à passarela que está lá, que agora se chama “Locutor Sandro Anderson”.

Para quem não sabe, Sandro Anderson foi um locutor da rádio 89 (sério?), que apresentava o Fala Gente Fina, com a sua voz inconfundível, e o Horóscopo, com o professor Landinho.

Ele morreu não vou colocar o dia por que não lembro e to com preguiça num acidente de moto na frente do Senac.

Todos que o ouviram a rádio antes da praga dos Emos a invadir sentem saudades, por que ele era um dos maiores humoristas do rádio e todo mundo sentiu a sua falta.

E, pra quem achar os comentários descontraídos uma falta de respeito, utilizo da mesma fala de um dos organizadores do “evento”: que o estamos o homenageando do jeito que ele gostava, trazendo alegria para as pessoas.

Ele era, ou devia ser eu acho, do tipo de pessoa que se importava e sabia que as pessoas podem não estar por um momento fácil em sua vida, e que, pelo pouco que estão trazendo de alegria, já amenizam o peso das responsabilidades.

Devíamos nos dar de presente uns vinte, trinta minutos para descansar. Não o corpo. Mas a mente. Deixar, por uns instantes, as preocupações de lado para que, finalmente, possamos perceber que o que importa para o seu interior a realização profissional, mas sim o gosto que temos pelo que fazemos e o bem que isso nos proporciona...

E, eu posso dizer, isso ele tinha.