Pequena conversa de roda

NOTA: se você acha que tem uma postagem a menos nesse blog, não ligue. Por motivos de força maior tive que apagá-la.


Quando eu leio o que eu escrevi até aqui eu fico deveras orgulhoso de como eu me desenvolvi para escrever e coisas e tal... Mas ainda sinto que não cheguei ao meu máximo; ou naquilo que eu queria ser.

Quando eu vejo os blogs dos meus colegas, vejo que eles dão aquelas brisadas filosofadas bonitas de se ver. Que têm aquela “veia”. E que eu não.

Mas isso vem de cada um de nós. Eu precisaria de paciência e visão mais ampla para poder ser tão perceptivo quanto eles. Meus sentimentos são, por falta de palavra melhor, escassos. E, mesmo que eu sinta a mesma coisa, eu não a sei passar para palavras...

Falta de jeito. Por que os meus pensamentos estão, a espreita, filosofando como nunca. Mas talvez o esteja me travando seja essa vontade louca de ser ouvido, de fazer algo que as pessoas gostem. Imagino situações em que tudo o que escrevo faz sucesso, e deve ser por isso que estraga.

Tudo aquilo que eu mais desejo do nada foge de mim. Se eu quero muito ganhar algo, nunca ganho. Se eu preciso ter coragem para falar algo, ela me foge. Aprendi com as minhas experiências que é preciso deixar tudo se resolver por completo, dando somente algumas interferidas. Mas a minha paciência não serve para isso. Não me do bem em atividades manuais, como desenho e argila, por causa disso. Quero ver o resultado de prontidão, mas nesses casos dificilmente se tem os resultados assim, rapidinho.

E é por isso também que eu me do bem na história que eu to escrevendo. O resultado das ações é imediato. Como eu me foco em uma ação de cada vez, posso concentrar as energias. E, quando não estou escrevendo, fico criando as tramas paralelas, explicações e perguntas para incrementar.

E esse é um motivo para “publicar” certas coisas que dava para eu apagar. Essas coisas, na maioria, vêm do nada, instantaneamente. Esses comentários vêm do fundo dos meus sentimentos, e por isso os considero bons. E se você acha que esses últimos trechos estão “esperançosos”, liga não. Eu também sou muito influenciável pela música. E no momento eu estava escutando Human, do The Killers.

Sinto que isso está ficando longo, mas é Sexta feira, 9:18 da noite e por enquanto estou no ócio, e poder falar sobre isso com alguém alguma alma que não seja eu é libertador. O meu desejo é a paz mundial de ter alguém para dividir informações (tá, eu sou péssimo para escolher palavras) fica maior a cada dia.

E esse é um assunto que tira muito o meu sono. Tenho medo de passar a vida inteira sozinho sem encontrar o meu verdadeiro amor. De ter que conviver com um equívoco sendo que a pessoa certa bateu à minha porta e eu corri para a janela. E esse medo já me fez eu me jogar com tudo nas garotas erradas.

Eu só gostaria de ser “de boa”. Mas não consigo. Enquanto eu estiver acordado, eu vou fazer de tudo para ser melhor para mim, seja de um jeito aproveitador, seja do jeito inocente. Mas nunca que eu vou magoar os meus amigos, pois eu prezo a amizade mais que tudo. E as que eu tenho hoje são impagáveis. Fico feliz que, por uma felicidade do destino, eu não desejei amizades tão boas assim; pelo menos não intensamente. Por que, se eu tivesse, me viriam colegas não tão legais.

Eu vou parando por aqui. Estou declinado no nível de humor. Isso aqui é o máximo que brisa filosofia que eu posso arrancar de mim mesmo de uma vez só. A única conclusão que eu posso chegar é que sou imensamente grato por ter conhecido os meus amigos, e que jamais irei esquecer os bons momentos. A 7ª série, o 1º ano e o 2º ficarão guardados na memória, assim como o 3º será.

Tenha um bom dia (tarde ou noite, depende de quando você vai ler) e eu torço para que você conheça seus melhores amigos, por que os meus eu já conheci.