domingo, 29 de agosto de 2010

Tempo passou, nada escapa

Como o tempo voa. Voa mesmo, literalmente. Ainda ontem eu comecei o técnico, e já se passou quase dois meses. Anteontem minha colega veio para a escola e disse que tinha terminado um namoro, e já se passaram 4 meses ou mais. Três dias atrás, o ano letivo começou, aquela novidade de estar no segundo ano.

Eu me lembro de fatos que ocorreram na minha vida há muito tempo atrás, e que para mim parece que faz séculos que aconteceram. Essas lembranças me vêm às memórias esfumaçadas, quase esquecidas. Somente alguns minutos, ou nem isso, de fatos que me marcaram.

Como no dia em que o braço da minha irmã quebrou, depois que ela caiu de uma mureta. O máximo que eu consigo me lembrar é apenas 10 minutos depois da queda. Depois disso, a próxima lembrança que me vem é de meses depois, com ela sem estar com o braço engessado.

E, quando eu menos esperar, o tempo de novo vai dar outro salto.

Afinal, daqui a poucos dia é meu aniversário.

Isso me faz lembrar uma coisa. Me faz lembrar de que o tempo não voa simplesmente. Ele tem que também te confundir. Há um tempo espero pelo meu aniversário, e mesmo assim parece que eu não esperei muito. Isso acontece com qualquer data importante para mim. Eu espero, espero, espero, mas no final das contas parece que não esperei por muito tempo.

Quanto tempo a mais eu terei que esperar?

Esperar para melhorar quem eu sou. Esperar para ganhar algo que eu quero de montão. Esperar por uma data especial. Esperar por alguém especial ou em especial (não parece, mas as duas sentenças têm diferença). O tempo é relativo. Relativo a quê eu pergunto. Será relativo a quanto você espera?

Eu preciso parar de esperar e começar a viver. Começar eu mesmo a melhorar quem sou. Começar a pensar que todos os dias são especiais. Começar a não me importar se vou ou não ganhar algo que quero. E a perceber que só na tentativa e erro é que se acha o alguém especial, que ela não virá até mim, não tão fácil assim.

Isso não vai ser tão fácil. Não para mim. Mas mudar é preciso. Por que, senão, do que eu me lembrarei se nada vivi? Amanhã, quando eu perceber que já se passaram cinco meses que eu postei o que você acaba de ler aqui no blog, eu possa olhar e ver que fiz a escolha certa, e, nas memórias esparsas, ver como mudei.

A partir de agora, é só mudar.

Um comentário:

  1. Realmente, mudar é preciso. Fazemos isso tantas vezes que nem percebemos, mas sempre devemos mudar para melhor.

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