sábado, 3 de julho de 2010

Adaptando à nossa sociedade

NOTA: era para este post ter imagens feitas por mim... Mas não consegui carregá-las, então vai sem elas...

No mundo globalizado de hoje, com a unificação cultural, gerada pelo... Blá, blá, blá wiskas sache..., a influência sobre as outras culturas é predominantemente dos países mais ricos (apesar da mania-de-pobre que os ricos têm, dificilmente se vê um rico imitando tendências “sou da laje, mermão!”). E no topo da influenciação está ninguém menos do que party on the USA - Miley Cyrus fórevis, o país que detém o cargo de criador e disseminador de pragas capitalistas moda – mais conhecida por seu apelido íntimo: modinha (dãã Capitão Óbvio!).
Nós comemos lanches americanos, ouvimos músicas americanas lojas americanas, o maior Natal do Brasil, vemos filmes americanos, vestimos roupas que americanos usam... e bem que podíamos ter a vida de americanos...
E por esse motivo que, por vezes, esquecemos da nossa cultura. Podíamos esquecer a Coca-Cola, as lanchonetes, os filmes, as músicas, as séries... Se bem que, trocar tudo isso por Dolly, o Bar da Esquina, ver Feiuk no cinema, escutar Banda Calypso e ver malhação... bem, dá para entender nossa mania de gringo.
Apesár dessha monopolizeition doo mercadu dee work, I imadginou how séruia the principau inflluenchiadoor dee culthura in the mundou: the mi-dia televisiva. Deixando de lado o meu momento gringo, o que eu quero dizer é que eu penso em como seria as séries e os filmes gringos feitos aqui no Brasil.

Em primeiro lugar, é a condição social. Se lá as séries e filmes se passam em lugares chiques, o alvo aqui seriam as favelas. Classe média-alta? Que nada. Essa é a classe dos “inferniza-a-vida-do-mocinho”.
Segundo, o vestuário. Se lá, quando o tema é atual, as roupas usadas são instantaneamente febre mundial, aqui vale a regra contrária:Pouca roupa. Garoto da laje que se preze anda sem camisa, e Garota da laje, de top e short/cinto.
Terceiro, o orçamento. Lá, nos Esteites, o orçamento de um filme é milionário. Cenas de ação, explosões, dinossauros ocupando a mesma cena que atores. Tudo isso, mais os figurantes, é possível com muita grana. Aqui, o máximo que se consegue com o orçamento são explosões, e nada mais. Superpoderes? Jamé.
Existem outros itens, mas não quero analisá-los. Por isso vou começar com a adaptação.

Kyle XY / Kayo YX

Pobre que é pobre não sabe o que significa o XY do nome, então pode mudar (a semelhança com o meu nome é mera coincidência).
Kayo é um garoto com amnésia, encontrado sem nenhum tostão em baixo de uma ponte. Uma família o adotou (a mãe tem dois empregos, o pai é bêbado e os dois filhos são dorgados), tentando ajudá-lo.
Kayo – que possui uma cicatriz no lugar do umbigo – é talentoso e possui habilidades incríveis para um garoto da sua idade: ele consegue resistir às dorgas e à bebida e consegue calcular as 4 operações básicas sem estudo!
Descubra ao longo da série o passado misterioso e o futuro de Kayo YX.

Smallville / Smalcomu

Os dejetos de uma fábrica contaminaram o riacho que corta a favela “Smalcomu” – uma tentativa de se falar pequena comunidade em inglês –, dando a alguns moradores que bebem dessa água incríveis deformações.
Entre os deformados à Carlos, um garoto que usa as sua habilidades para ajudar as pessoas mais necessitadas que ele – pois o seu pai adotivo é bêbado e sua mãe adotiva tem dois empregos. Ele é apaixonado por Lara, uma garota que traz cestas básicas para a favela em que ele vive. A mãe dela, Lexia, porém, quer derrubar todos os barracos para construir um grande condomínio de luxo.

Supernatural / Muito-mais-que-normal

Din – diminutivo de Diniscleusa – e San – diminutivo de Sanislaison – são irmãos que, à um tempo atrás, perderam a mãe – que morreu em um de seus dois empregos -, vítima de uma ziquizira. O pai – bêbado – foi atrás de ensinamentos ocultos para combater as amarrações e aberrações que correm pelo nosso país.
Mas agora ele está desaparecido, e Din e San têm que por as diferenças de lado (ele é filho do primeiro casamento da mãe deles) e ir juntos buscar, contra o tempo, o pai – senão Din não pode ir ao show que ela quer, faltando a assinatura do representante legal.

Rambo IV / Ranho IIII

Ranho é um ex-soldado do exército, que no final do último filme tenta voltar à vida normal. Agora, seus antigos inimigos estão de volta e, cruelmente, mataram a mulher dele – que tinha dois empregos – e os filhos dele – que eram dorgados. Ninguém segura Ranho (por que ele está bêbado) na sua vingança contra o chefão da boca da favela em que ele se escondeu.

Homem-Aranha / Aranha da comunidade

Pedro estava catando entulho no terreno baldio quando uma aranha infectada por lixo tóxico o pica. Agora, ele tem dons de aranha para combater o tráfico na sua comunidade, além de cuidar da pessoas e combater as injustiças – munido de seu lençol velho e seus óculos escuros.
Mas o chefe da boca, um anão ex-artista de circo, decide lutar contra ele, munido da sua antiga roupa de espetáculo e um skate, o Duende-mor tenta aniquilá-lo.

Eclipse / Eclipse

Bellla quer se transformar em Vampiro, um grupo de pessoas que aderiram à nova droga do mercado – líquida e vermelha. Mas um dos Vampiros, um dorgado chamado Eduwardo, em suas brisas loucas, não a deixa consumar o seu desejo sem antes uma condição maluca, então lança mão a única alternativa que achou improvável que ela iria aceitar: se casar com ele. Mas o pior é que ela aceita.
Enquanto isso, um garoto do grupo dos Lobisomens, que aderiram a uma droga que é contrabandeada dentro de bifes e é muito mais forte quando o bife está cru, quer que Bellla venha para o seu grupo.
Alguns membros dos Vampiros não aceitam Bellla por ter cara de nerd e decidem que ela não pode entrar na base-ultra-secreta deles. E como o Eduwardo não tem como tirar a droga de lá, fica meio impossível.
Os Vampiros armam os seus membros para matarem Bellla, por ressentimento que perdessem o Comprador de Drogas do Mês – Eduwardo. Agora, ele se alia aos Lobisomens para protegê-la do seu próprio grupo. Esse é o terceiro filme da Saga Dorgúsculo.

Essa é a pequena amostra das adaptações.

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Hoje, sendo uma Quarta-feira, teremos aquela frase especial (palmas da platéia). Na verdade verdadeira hoje vai ser um "pequeno Poema" - as aspas são mais para o poema do que para o pequeno - reflexivo.

"Perdido no vazio escuro dentro de mim,
Espero alguém que vá trazer a luz
e iluminar minha vida.
Enquanto espero, na penumbra,
infindáveis dias para a data esperada,
procuro algo para manter minha mente sã
na escuridão, e me pergunto:
- Onde cargas d'água enfiei a lanterna?"

Até mais!

2 comentários:

  1. KKKK Quanta imaginação! É o efeito férias xD Uma pena que não dá pra nós, meros brasileiros, termos algum luxo, taí o retrato da sociedade do Brasil, poucos filmes são feitos pq entre gente de vida boa e ruim, nao sou idiota pra dizer que é melhor a boa, depois vem as criticas de hipocrisia, coisa que ngm quer, aff, quem não sabe que o Brasil não é 100% maravilhas, que atire a primeira pedra

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  2. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Adorei, muito criativo, só pode ser as férias mesmo!!!
    O "poema" foi demais. E, fato, as séries brasileiras seriam muito clichês, afinal, brasil só tem problema, né?
    Podiam influenciar nossa mente a pensar grande mostrando uma classe alta e de luxo, porque vai que "The Secret" ajuda, rsrs
    Imagino como seria a série CSI, horrível, kkk
    Até mais

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